Devem os cristãos ser cuidadosos em
relação a suas palavras. Não devem NUNCA passar adiante informações
desfavoráveis, de um de seus amigos a outro, especialmente se se aperceberem de
haver falta de união entre eles.
Quando damos ouvidos a uma
difamação contra nosso irmão, somos
responsáveis pela mesma. À pergunta: "Senhor, quem habitará no Teu
tabernáculo? Quem morará no Teu santo monte?" responde o salmista:
"Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente
segundo o seu coração; aquele que não
difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma
afronta contra o seu próximo." Sal. 15:1-3.
Não devemos permitir que nossas
perplexidades e desapontamentos nos corroam a alma, tornando-nos impertinentes
e impacientes. Não haja discórdia, nem suspeitas ou maledicência, para não
ofendermos a Deus. Meu irmão, se abrires teu coração à inveja e a vis
suspeitas, o Espírito Santo não poderá
habitar contigo.
O invejoso fecha os olhos às
boas qualidades e nobre ações dos outros.
Entre os amantes da tagarelice,
alguns são atuados pela curiosidade, outros pela inveja, muitos pelo ódio
contra aqueles por meio dos quais Deus falou para os reprovar.
Vi que o próprio espírito de
perjúrio, capaz de transformar a verdade em falsidade, o bem em mal, e em crime
a inocência, está agora ativo. Satanás
exulta sobre a condição do professo povo de Deus. Enquanto muitos
negligenciam sua própria alma,
vigiam ansiosamente por uma oportunidade para criticar e condenar os outros.
Alguns apanham expressões que
outros tiveram em momento descuidado,
despercebidos de que as palavras podem ser pronunciadas precipitadamente, não
refletindo assim os verdadeiros sentimentos de quem as proferiu. Mas essas
observações não ponderadas, muitas vezes tão banais que não merecem atenção, são olhadas através da lente de Satanás, são
meditadas e repetidas, até que montículos de toupeiras se transformam em
montanhas.
O espírito da tagarelice e maledicência é um dos instrumentos especiais
de Satanás, para semear a discórdia e a luta, para separar amigos e solapar
a fé de muitos na veracidade de nossas crenças.
Quantas famílias não temperam suas refeições diárias com
dúvidas e críticas! Dissecam o caráter de seus amigos, e o servem como delicada
sobremesa. Um precioso bocado de maledicência é passado ao redor da mesa, para
ser comentado, não só por adultos, mas também por crianças. Nisso Deus é
desonrado.
Muitos há que encontram prazer
especial em falar demoradamente nos defeitos, reais ou imaginários, dos que arcam sob pesadas responsabilidades
em relação com as instituições da causa de Deus. Passam por alto o bem que
tem sido realizado, os benéficos resultados do árduo labor e persistente
dedicação à causa, e prendem a atenção em alguns aparentes erros, coisas que,
depois de cometidas e ao seguirem-se as conseqüências, imaginam eles que
poderiam ter sido executadas de modo melhor, com resultados mais lisonjeiros.
Mas esses
irrequietos faladores apegam-se ferrenhamente aos aspectos mais desagradáveis
da obra, tal como os líquens se agarram às asperezas da rocha. Essas pessoas
atrofiam-se espiritualmente, por isso que se demoram continuamente sobre os
fracassos e faltas dos outros ... A pequenez é seu elemento, e a atmosfera que
os rodeia é peçonhenta para a paz e a felicidade.
Não sejam as conversas
envenenadas em vosso lar pela crítica aos obreiros do Senhor.
Se todos os
cristãos professos usassem suas faculdades investigadoras para ver quais os males que NELES MESMO carecem de
correção, em vez de falar nos erros alheios, existiria na igreja hoje uma
condição mais saudável.
(Retirado do
livro: Testemunhos para igreja. Páginas 177 á 182)
Muito bom amei !
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